E de volta a 1967 para pegar Anne Bancroft como Dustin Hoffman a pegou: polpa madura, cheia de sumo e de saúde.
E de volta a 1967 para pegar Anne Bancroft como Dustin Hoffman a pegou: polpa madura, cheia de sumo e de saúde.
De volta a 1986 para derrubar Mia Sara no esplendor dos seus dezenove anos – de preferência dentro daquela piscina de bolhinhas.
A falar a verdade, não é preciso viajar no tempo para comer Alanna Ubach: ela tem só uns trinta e poucos, tá aí no auge do esplendor. Ou seja, já estamos furando nossos pressupostos. Ah, dane-se.
Bom… pensando bem, a gente pode dar uma de papa-anjo e voltar no tempo para pegá-la nos bastidores do Beakman. Só por isso a categoria deste vai ser 90’s.
Mme. Récamier não desperta nenhum baixo instinto, apenas a vontade de ir pro récamier com ela e não sair antes de, digamos, três dias. Três dias sem comer nem beber nada que não fosse ela.
Porque Lucrécia Bórgia era gostosa, assassina, adúltera e incestuosa. Basta para parecer interessante?
Eu poria as duas polegadas a mais de Marta Rocha na boca e não soltaria nem morto.
Esta a gente pode levar a festas e apresentar à avó. Por Gina Lollobrigida eu pagaria empregadas e babás, teria quatro empregos e viraria político ladrão. E toda noite poria esses peitinhos pra fora, just for the sake of it.
Tudo em Claudia Cardinale é comível, dos pés ao nome. Para ser pega ao sol, à beira de uma piscina, à tardinha, sem pressa nenhuma, horas a fio.
Simone Signoret suavizava a Paris dos anos 50, que cheirava a gasolina e tinha um escombro em cada quarteirão. A ela eu pediria muitos, muitos beijos franceses.
Não dá para ter uma vida arroz-com-feijão com Sofia Loren. Essa é para comer depois de uma briga homérica com bebedeira e coisas quebradas, ou depois de longa separação, ou cometendo adultério, ou até na zona. Vidinha normal, spaghetti na mesinha de toalha xadrez, jamais.
ELA: Dimmi perduta.
EU: Perdú-ú-ú-ú-úta!
ELA: Ai, dimmi putana.
EU: Putá-á-á-á-á-ána!
ELA: Ai, ai, dimmi fritolona!
EU: Fritoló-ó-ó-ó-óna!